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Uma deveria excluir a outra ou podem ser complementares?
Esses dias estava conversando com alguém por telefone usando um desses aplicativos de troca de mensagens escritas e/ou gravadas no qual podíamos gravar nossa mensagem e a outra pessoa levava um tempo para ouvir a mensagem novamente assim que recebesse e vice-versa. Por isso sugeri irmos para um outro aplicativo no qual pudéssemos conversar cara a cara, ao vivo, para que assim pudéssemos economizar tempo e ao mesmo tempo a conversa ser mais autêntica, com mais proximidade e que fosse mais real possível. A pessoa falou que era melhor no aplicativo que já estávamos conversando pois ajudava ele a pensar melhor no que falar, dava mais tempo para ele elaborar respostas e conseguiria responder na hora que pudesse.
Esse episódio me fez pensar em alguns aspectos de nossa vida virtual e real.
Por um lado, o mundo virtual tem nos feito acelerar as coisas, atividades e vida de forma geral. Tudo tem que ser rápido ou ter um resultado imediato. Precisamos contatar as pessoas o mais rápido possível, por exemplo ao ligarmos para alguém ou mandarmos uma mensagem e esperamos que as respostas venham também o mais rápido possível. Isto tem criado cada vez mais pessoas ansiosas mundo afora.
Por outro lado, quando pensamos em intimidade, proximidade, companheirismo e maneiras de vivenciar este mundo real, mesmo que sendo em um ambiente virtual, muitas vezes não estamos dispostos a isso, talvez com medo da exposição ou pelo simples fato de que nos acostumamos a vivenciar isto, só no mundo real, e que assuntos considerados mais íntimos devem ser tratados pessoalmente. Mas, precisaria ser assim?
Enfim, seria possível aprendermos e usarmos nosso mundo virtual para vivenciarmos e sentirmos experiências mais reais? Djonny, psicólogo
Online, imaginária, percebida, suposta… De quantas realidades se faz o Eu?. Leia mais.